Crenças Sobre o Divino

Ler também Culturas e Magia Divina.

Monoteísmo
No início das civilizações, muitas delas só acreditavam na existência de um deus único. Contudo, quando diferentes povos iniciaram a se encontrar, essa visão teológica deixou de ser acreditada. Hoje quase ninguém pensa dessa forma, só talvez alguma tribo isolada do resto do mundo.

Politeísmo Tolerante
O politeísmo nasceu do contato entre as diferentes fés monoteístas, mas só se consolidou depois do Dia das Revelações. Em tal data, acredita-se, Frigga escolheu um grupo de elfas e humanas para receberem a verdade, ou seja, as Três Revelações. A primeira conta a criação dos deuses, a segunda fala da Grande Guerra e a última relata o Fim. Tais escolhidas foram transformadas em mensageiras e a elas foi dada a missão de espalhar a verdadeira fé e, no momento certo, contar as Revelações ao mundo.

Assim, durante o período conhecido como a Era de Ouro o “politeísmo tolerante” (esse termo nunca foi usado) se espalhou por Midgard. Essa forma de pensar perdeu muita força durante a Grande Guerra, mas ainda hoje boa parte da população do mundo pensa assim. Mesmo homens-santos (personagens com Power Investiture) podem pensar assim. É comum um simples camponês rezar para Idum abençoar a sua plantação, orar para Hel se sua filha estiver doente e participar de um ritual para Aegir ao se integrar a uma tripulação de um navio. Ele realmente adora e respeita todos os deuses. É importante ressaltar que, em termos de jogo, o camponês citado pode receber de fato a dádiva de mais de um deus. Se os locais aonde ele fez as orações estiverem em espiritualidade alta para o deus certo e ele souber fazer o ritual corretamente (tiver o NH na magia), os milagres pedidos de fato ocorrerão.

Politeísmo Xenófobo
O politeísmo xenófobo nasceu junto com o tolerante. Quando a existência de outras divindades pareceu óbvia para todos, alguns passaram a crer em vários deuses, mas idolatrar apenas o seu e odiar os demais. Essa forma de pensamento era, contudo, minoritária, principalmente pela influência das mensageiras. Ele só tomou força durante o período conhecido como os Fundamentos do Conflito. Como o nome sugere, foi graças à influência de religiosos xenófobos que as nações iniciaram a Grande Guerra. Durante esse conflito a xenofobia se espalhou, ganhou muitos adeptos. Hoje, todavia, perdeu bastante espaço, principalmente para o antiteísmo. Por estar associada aos séculos de terror, poucos são os que ainda pensam dessa forma. Apenas alguns homens-santos ainda o são. Cabê salientar que um determinado local só pode estar em espiritualidade alta para um determinado deus por vez. Assim, consolidar a fé à sua divindade atribuí muito poder aos seus seguidores.

Antiteísmo
Durante a Grande Guerra, ocorreu um movimento pacifista em diferentes países envolvendo distintas raças. Sob comando o comando de poderosos magos e com o auxílio de um poderoso exército, essa aliança conseguiu por fim a um longuíssimo período de intermináveis batalhes. Nesse processo são foram só as armas e a magia que foram usadas na disputa, a ideologia foi fundamental. O antiteísmo foi fundado durante as reuniões clandestinas das lideranças, rapidamente se espalhou para todo o movimento e daí para o povo. A base dessa forma de pensar é: os deuses existem e devem ser odiados, crer neles confere muito poder às gananciosas Ordens Religiosas que são responsáveis por essa terrível guerra. O antiteísmo foi importante para o enfraquecimento das ordens e para o fortalecimento dos magos, o que de fato acabou com fim aos conflitos. Os religiosos que faziam parte do movimento pacifista ficaram furiosos por essa tática ter sido escolhida (destaque para a Ordem de Sif), mas eles eram minoria. Hoje, dados 27 anos desde o Fim da Grande Guerra, o antiteísmo começa a dar sinais de fraqueza e já perde “seguidores” para o “politeísmo tolerante”. A difusão da 3ª Revelação ajudou em muito que isso ocorra. Outro fato do presente é o entrelaçamento entre as idéias antiteísmo e Guilda dos Magos (“herdeira” do movimento pacifista), isso faz com que religiosos não simpatizem com os membros dessa organização.

Ateísmo
Pode parecer absurdo, para quase a totalidade dos seres pensantes de Midgard o é, mas existem aqueles que não crêem na existência dos deuses. Para estes, tudo que é atribuído à interferência divina é na verdade uma manifestação da mana. Os poucos que acreditam nessa teoria são basicamente estudiosos das Repúblicas Livinhana e Livre de Medesca.

Diferentes Nomes e Imagens
A uniformização dos nomes e imagens dos deuses só ocorreu depois que a 1ª Revelação foi conhecida. Até então, era comum o oposto. A mesma divindade ser adorada através de títulos e símbolos distintos. Isso não fez com que “eficiência” da fé fosse maior e pior. Nos tempos atuais, todavia, essa nuança é irrelevante.