Cultura Gatrovesa

Abrangência: Nos quatro reinos que compunham o antigo Reino de Gatróvia, ou seja, Reino de Gatróvia Nascente, Reino de Gatróvia Poente, Dacróvia e Reino Renegado.
Valores: O valor mais aclamado pelos gatroveses é a coragem. Eles têm orgulho de bater no peito e dizer que não há nada que lhes ponha medo. Uma demonstração de covardia, principalmente de um nobre do sexo masculino, é um ato de extrema humilhação.
Contudo, a coragem está longe de ser o principal balizador dessas sociedades. A divisão entre a nobreza e os servos o é. Nobres são vistos como seres superiores, escolhidos para comandar. Mas um nobre gatrovês tem que ser antes de tudo um guerreiro, um general. Alguém disposto a estar no campo de batalha, de preferência na linha de frente. Caso contrário, ele será visto com desdém pelos seus servos e pelos outros nobres. Esse “amolecimento” da nobreza ocorre em alguns feudos de Gatróvia Poente. Alguns de seus nobres começaram a tomar gosto pela forma icialiana de vida e pensam mais em luxo e festas do que na espada.
Por fim, há que se ressaltar a descrição dos ciganos e o seu papel nessa sociedade. Os ciganos existem desde a criação do Reino de Gatróvia. Ao contrário da maioria da população, eles não se fixaram em nenhum feudo. Por isso, eles ganharam o direito de transitar livremente entre eles. Desta forma, eles acabaram ficando responsáveis por realizar o tímido comércio interno existente. Mas, por serem seres estranhos à vida cotidiana dos feudos, eles são vistos com desconfiança e preconceito. Há histórias de ciganos adoradores de Loki, ciganos que roubam as crianças, ciganos lobisomens, ou seja, fazendo atrocidades em geral. Na maioria das vezes, mentiras.
Religião: Gatróvia nasceu, cresceu e se desenvolveu por causa da fé em Tyr. Até o meio da Grande Guerra, a religião era parte integrante do cotidiano de todo gatrovês. Assumiam uma postura politeísta xenófoba. Contudo, após a intervenção antiteísta dos magos isso se modificou. Hoje cada reino encara a religião de forma distinta. Dacróvia é um dos locais mais antiteístas de Midgard. O Reino de Gatróvia Nascente permaneceu fiel a Tyr e às antigas tradições, só que agora bem mais tolerante a outros cultos. O Reino de Gatróvia Poente está em uma disputa feroz entre os fieis a Tyr e os Magos Dragões, antiteístas. Finalmente, o Reino Renegado possui uma postura antiteísta com a maioria dos cultos, mas é tolerante com quem cultue Frey e Aegir para conseguir boas relações com os dragões e marcadores, respectivamente.
Sexualidade, gênero e matrimônio: A sociedade gatrovesa herdou da cultura anã muito do que diz respeito às relações de sexualidade, gênero e matrimônio. O casamento é uma cerimônia religiosa. Entre os nobres, ela é comandada por um clérigo de Tyr e ocorrem em suas grandes catedrais. Os matrimônios da nobreza são muito importantes na política interna. Eles simbolizam e efetivam alianças entre diferentes famílias e feudos. Entre o povo, a participação de um clérigo de Tyr também é comum, mas não necessária. Só são permitidos casamentos entre pessoas da mesma raça e do sexo oposto. Trata-se de uma sociedade extremamente homofóbica. Há feudos em que a pena para a homossexualidade é a morte. O casamento entre nobres e servos também é impensável para a maioria, mas existem nobres que já cometeram essa excentricidade.
O patriarcado e o machismo também são determinantes na cultura gatroveza, mulheres muito dificilmente conseguem ocupar cargos importantes na nobreza, clero ou entre os magos. Quando o fazem, é porque possuem habilidades extremamente superiores aos seus pares.
Relação racial: Gatróvia nasceu da alianças de diferentes raças, mas essas raças pouco se misturam. Nos feudos, o comum encontrarmos apenas uma raça (anões ou elfos) ou humanos subordinando outras raças (goblins e hobgoblins ou halflins e orcs). Alguém de uma raça estranha ao feudo chamará muita atenção e será tratado com estranheza.
Arte: Encontram-se em Gatróvia guildas de artesãos dos mais competentes. Tais objetos vão parar inevitavelmente nas casas da nobreza e do clero. Alguns têm restrições a objetos mágicos, pois não querem distancia de tudo que lembre a Guilda dos Magos, outros consideram isso uma bobagem.
Contudo, o que mais chama atenção na arte gatroveza são os vitrais de suas catedrais. Imensos, lindos, exuberantes e únicos em Midgard eles contam a história de como a fé em Tyr construiu Gatróvia.
Nomes: O nome de um gatrovês é composto de um nome próprio e a designação do seu local de origem, em geral, o nome do feudo. Exemplo. Letrov, de Mirkiv ou Mauturun do Refúgio dos Bravos.
Relação com outras culturas: Os gatroveses são bem arredios ao diferente. A maioria quer distancia das outras culturas, não tem curiosidade nem de conhecê-las.


Arte: Sérgio Artigas.