Cultura Icílica
Abrangência: Os únicos países nos quais essa cultura é hegemônica são o Império Icílius e a Cidade da Neblina. Há, contudo, icianos espalhados em outras regiões de Midgard. O poder do Império se faz presente em quase todo o mundo.
Valores gerais: os icilianos são conhecidos pelo seu pragmatismo e pela valorização do dinheiro. Para eles, uma pessoa bem sucedida é aquele que possui bens. Títulos de nobreza, sobrenomes pomposos e gestos elegantes até possuem algum valor, mas só são realmente importantes se tiverem uma boa fortuna por traz. Pessoas ricas são vistas como superiores, dignas de respeito e recebem inúmeras vantagens legais sobre os pobres.
O culto a violência também é uma característica importante da cultura icílica. No Império, as lutas em arenas envolvendo animais, monstros e gladiadores são muito comuns e importantes para manter o povo entretido. Esses lutadores podem ser prisioneiros e escravos que duram apenas alguns segundos até serem devorados em um combate totalmente injusto, mas há exceções. Icilianos abastados comumente possuem um gladiador particular, que pode ser livre ou escravo, para lhe representar na arena. Esse tipo de gladiador só luta contra seus pares e em igualdades de condições, possuem inclusive algum prestígio social e são símbolo de virilidade. Na Cidade da Neblina não existem as arenas, o culto a violência se manifestas em outro espaço. Nas tavernas existem uma espécie de ringue aonde desafiantes desarmados lutam para os olhos atentos de apostadores. Tal combate quase nunca chega as últimas conseqüências.
O conceito de honra já foi muito importante na sociedade icílica. Fato decorrente da grande influência que a Ordem de Thor exercia sobre essa sociedade. Hoje em dia, contudo, essa ordem perdeu prestígio e poder por conta da incorporação da pólvora. Isso fez com que tal valor desaparecesse da prática habitual da maioria das pessoas e se restringisse apenas ao discurso e mesmo assim de forma hipócrita.
Religião: a forma de ver o divino varia muito entre os icilianos. Hegemonicamente ainda é uma sociedade antiteísta graças à influência dos magos, mas o politeísmo tolerante (e muitas vezes oportunista) cresce.
Sexualidade, gênero e matrimônio: O casamento é uma instituição importantíssima para a sociedade iciliana. Através dele famílias (e fortunas) se unem e prosperam, gerando filhos-herdeiros. Principalmente entre os mais ricos, o matrimônio não está nem um pouco relacionado ao amor ou a qualquer forma de sentimento. Entre os mais pobres há aqueles que colocam o coração na frente do ouro, mas não são muitos. O casamento legal só é permitido entre seres da mesma raça e do sexo oposto, sendo a poligamia proibida. Além disso, o casamento entre pessoas de nível aquisitivo diferente, embora legal, é encardo como um tabu intransponível. Um dos fatores que impulssiona isso é o fato de ser comum que façam parte do contrato de casamento alguns acordos comerciais. Contrato esse que deve ser oficializado na Junta Governante local. Há pouca ou nenhuma interferência religiosa nesse processo, apenas os mais devotos pedem a presença de um sacerdote ou clérigo para abençoar os noivos. O divórcio é permitido, mas é mal visto no mundo dos negócios. Ele é encarado como um fracasso entre as famílias envolvidas.
Contudo, a sexualidade iciliana é bem diferente do que pode ser visto pelos olhares públicos e nos contratos firmados. É muito comum entre os membros do sexo masculino ricos a produção de urgias envolvendo seres de raças diferentes e do mesmo sexo. Pessoas do sexo feminino ricas são excluídas desses eventos no qual participam pessoas de baixo status, como prostituas e escravas. Esse tipo de festa geralmente ocorre às escondidas, mas os burburinhos sobre elas não conseguem ser contidos.
Cabe às pessoas do sexo feminino icilianas pouco espaço na vida pública, elas são vistas apenas como gestantes e organizadoras do lar. Os postos mais importantes são sempre ocupados por seres do sexo masculino. Mesmo quando o assunto é a família, são os maridos que fazem as decisões importantes. As poucas exceções ocorrem quando uma delas se sobressai com poderes arcanos ou divinos.
Relação racial: O racismo é um ponto importante para na cultura icílica. Humanos que se pareçam como a família Icílius, ou seja, de pele branca e cabelos bem pretos são vistos como levemente superiores aos demais. Isso se fortalece pelo fato que essa etnia de humano é, na média, bem rica. Todavia, a maior distância social está entre as “raças médias” (elfos, anões, halflings, gnomos, entre outros) e as sub-raças. Orcs, ogros, hobgoblins, minotauros, reptantes entre outros são bem estigmatizados socialmente. Eles são encarados como escravos por natureza, seres burros demais para fazer qualquer coisa sem que alguém esteja mandando. Aos goblins, por fim, cabe uma definição impar. Durante séculos foram vistos como uma sub-raça, certamente diferente das demais por serem fracos, serviam apenas como escravos ou trabalhadores para fins intelectuais. Mas mesmo assim eram considerados uma sub-raça. Entretanto, com o crescimento aquisitivo dos seus membros e com a criação da Guilda Mercante Goblim, a forma com que eles são vistos mudou. Hoje em dia, as palavras mercante e goblim praticamente se fundiram nas cabeças do icilianos. Isso não é necessariamente bom ou ruim, mas ao ver um goblim, os icilianos esperam alguém mesquinho, mas com tino para negócios. Geralmente estão certos.
Arte: Os ricos icilianos adoram acumular arte. Nenhuma casa próspera iciliana está completa se não tiver entulhada de quadros, tapetes, esculturas, prataria, entre outros objetos finos e caros. Produzidos não só no Império, como importados de todo o mundo. Há uma valorização ainda maior se ainda por cima forem mágicos. Jarras que criam água, esferas que geram luz e portas que falam com os convidados são bons exemplos disso. Há também a produção de obras de arte públicas (grandes esculturas e mosaicos) que servem para enaltecer a história e os feitos imperiais. Essas são financiadas pelo Estado ou por algum “filantropo” que ter a simpatia do Imperador ou de uma Junta Governante. Não menos importantes e como o mesmo fim das obras públicas, existem as rápidas encenações que costumam anteceder os combates nas arenas. Na verdade, o combate serve, pelo menos teoricamente, para continuar a história.
Nomes: Os nomes icilianos são compostos pelo nome principal e por um sobrenome de família, sempre proveniente do pai. As esposas, contudo, trocam o seu sobrenome de nascimento pelo o do seu marido. Influência da cultura livinhandesa.
Relação com outras culturas: Os icilianos se consideram os melhores do mundo. Os livinhandeses podem ser mais inteligentes, os gatroveses mais corajosos e os elfos mais sábios, mas quem manda em Midgard é o Império. Isso não significa xenofobia cultural, muito pelo contrário. Há muitos migrantes de toda parte do mundo vivendo no Império Icílius, e eles tem seus costumes respeitados.
Valores gerais: os icilianos são conhecidos pelo seu pragmatismo e pela valorização do dinheiro. Para eles, uma pessoa bem sucedida é aquele que possui bens. Títulos de nobreza, sobrenomes pomposos e gestos elegantes até possuem algum valor, mas só são realmente importantes se tiverem uma boa fortuna por traz. Pessoas ricas são vistas como superiores, dignas de respeito e recebem inúmeras vantagens legais sobre os pobres.
O culto a violência também é uma característica importante da cultura icílica. No Império, as lutas em arenas envolvendo animais, monstros e gladiadores são muito comuns e importantes para manter o povo entretido. Esses lutadores podem ser prisioneiros e escravos que duram apenas alguns segundos até serem devorados em um combate totalmente injusto, mas há exceções. Icilianos abastados comumente possuem um gladiador particular, que pode ser livre ou escravo, para lhe representar na arena. Esse tipo de gladiador só luta contra seus pares e em igualdades de condições, possuem inclusive algum prestígio social e são símbolo de virilidade. Na Cidade da Neblina não existem as arenas, o culto a violência se manifestas em outro espaço. Nas tavernas existem uma espécie de ringue aonde desafiantes desarmados lutam para os olhos atentos de apostadores. Tal combate quase nunca chega as últimas conseqüências.
O conceito de honra já foi muito importante na sociedade icílica. Fato decorrente da grande influência que a Ordem de Thor exercia sobre essa sociedade. Hoje em dia, contudo, essa ordem perdeu prestígio e poder por conta da incorporação da pólvora. Isso fez com que tal valor desaparecesse da prática habitual da maioria das pessoas e se restringisse apenas ao discurso e mesmo assim de forma hipócrita.
Religião: a forma de ver o divino varia muito entre os icilianos. Hegemonicamente ainda é uma sociedade antiteísta graças à influência dos magos, mas o politeísmo tolerante (e muitas vezes oportunista) cresce.
Sexualidade, gênero e matrimônio: O casamento é uma instituição importantíssima para a sociedade iciliana. Através dele famílias (e fortunas) se unem e prosperam, gerando filhos-herdeiros. Principalmente entre os mais ricos, o matrimônio não está nem um pouco relacionado ao amor ou a qualquer forma de sentimento. Entre os mais pobres há aqueles que colocam o coração na frente do ouro, mas não são muitos. O casamento legal só é permitido entre seres da mesma raça e do sexo oposto, sendo a poligamia proibida. Além disso, o casamento entre pessoas de nível aquisitivo diferente, embora legal, é encardo como um tabu intransponível. Um dos fatores que impulssiona isso é o fato de ser comum que façam parte do contrato de casamento alguns acordos comerciais. Contrato esse que deve ser oficializado na Junta Governante local. Há pouca ou nenhuma interferência religiosa nesse processo, apenas os mais devotos pedem a presença de um sacerdote ou clérigo para abençoar os noivos. O divórcio é permitido, mas é mal visto no mundo dos negócios. Ele é encarado como um fracasso entre as famílias envolvidas.
Contudo, a sexualidade iciliana é bem diferente do que pode ser visto pelos olhares públicos e nos contratos firmados. É muito comum entre os membros do sexo masculino ricos a produção de urgias envolvendo seres de raças diferentes e do mesmo sexo. Pessoas do sexo feminino ricas são excluídas desses eventos no qual participam pessoas de baixo status, como prostituas e escravas. Esse tipo de festa geralmente ocorre às escondidas, mas os burburinhos sobre elas não conseguem ser contidos.
Cabe às pessoas do sexo feminino icilianas pouco espaço na vida pública, elas são vistas apenas como gestantes e organizadoras do lar. Os postos mais importantes são sempre ocupados por seres do sexo masculino. Mesmo quando o assunto é a família, são os maridos que fazem as decisões importantes. As poucas exceções ocorrem quando uma delas se sobressai com poderes arcanos ou divinos.
Relação racial: O racismo é um ponto importante para na cultura icílica. Humanos que se pareçam como a família Icílius, ou seja, de pele branca e cabelos bem pretos são vistos como levemente superiores aos demais. Isso se fortalece pelo fato que essa etnia de humano é, na média, bem rica. Todavia, a maior distância social está entre as “raças médias” (elfos, anões, halflings, gnomos, entre outros) e as sub-raças. Orcs, ogros, hobgoblins, minotauros, reptantes entre outros são bem estigmatizados socialmente. Eles são encarados como escravos por natureza, seres burros demais para fazer qualquer coisa sem que alguém esteja mandando. Aos goblins, por fim, cabe uma definição impar. Durante séculos foram vistos como uma sub-raça, certamente diferente das demais por serem fracos, serviam apenas como escravos ou trabalhadores para fins intelectuais. Mas mesmo assim eram considerados uma sub-raça. Entretanto, com o crescimento aquisitivo dos seus membros e com a criação da Guilda Mercante Goblim, a forma com que eles são vistos mudou. Hoje em dia, as palavras mercante e goblim praticamente se fundiram nas cabeças do icilianos. Isso não é necessariamente bom ou ruim, mas ao ver um goblim, os icilianos esperam alguém mesquinho, mas com tino para negócios. Geralmente estão certos.
Arte: Os ricos icilianos adoram acumular arte. Nenhuma casa próspera iciliana está completa se não tiver entulhada de quadros, tapetes, esculturas, prataria, entre outros objetos finos e caros. Produzidos não só no Império, como importados de todo o mundo. Há uma valorização ainda maior se ainda por cima forem mágicos. Jarras que criam água, esferas que geram luz e portas que falam com os convidados são bons exemplos disso. Há também a produção de obras de arte públicas (grandes esculturas e mosaicos) que servem para enaltecer a história e os feitos imperiais. Essas são financiadas pelo Estado ou por algum “filantropo” que ter a simpatia do Imperador ou de uma Junta Governante. Não menos importantes e como o mesmo fim das obras públicas, existem as rápidas encenações que costumam anteceder os combates nas arenas. Na verdade, o combate serve, pelo menos teoricamente, para continuar a história.
Nomes: Os nomes icilianos são compostos pelo nome principal e por um sobrenome de família, sempre proveniente do pai. As esposas, contudo, trocam o seu sobrenome de nascimento pelo o do seu marido. Influência da cultura livinhandesa.
Relação com outras culturas: Os icilianos se consideram os melhores do mundo. Os livinhandeses podem ser mais inteligentes, os gatroveses mais corajosos e os elfos mais sábios, mas quem manda em Midgard é o Império. Isso não significa xenofobia cultural, muito pelo contrário. Há muitos migrantes de toda parte do mundo vivendo no Império Icílius, e eles tem seus costumes respeitados.
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