Cidade da Neblina

Capital: Trata-se de uma cidade estado.
Bandeira:
Localização:
População: a quantidade e a composição da população variam muito de acordo com a quantidade dos barcos ancorados. Mas estima-se que existam alguns poucos milhares de residentes, fora os navegadores que aportam. Esses podem ser algumas dezenas ou até algumas dezenas de milhares, tudo depende da época do ano. Os humanos são a raça mais comum, 35%, o restante é composto pelas outras raças.
Governo: governo não é a palavra mais adorada na Cidade da Neblina. Existe uma junta de almirantes corsários que exerce o poder, estes são conhecidos como os Almirantes da Neblina. Para fazer parte desse conselho basta pagar uma taxa anual e possuir navios. Em geral esses Almirantes possuem pelo menos 10 navios. Eles não possuem muito poder e sim status, só recolhem um tributo dos barcos que aportam na cidade e mantêm uma guarda para tentar manter a ordem pública. Isso não significa interromper brigas ou duelos, que são acontecimentos corriqueiros. Até assassinatos não são motivos de trabalho para a Guarda da Neblina, desde que não se trate de alguém importante. Poucas regras são cobradas com rigor: armas de pólvora ou objetos mágicos com muito poder ofensivo devem ser deixados nos navios; pistolas são até toleradas e apenas a Guarda utiliza mosquetes; nenhum navio pode ser atacada nas proximidades da Cidade.
Línguas: o icílico e o naga são as línguas mais faladas. O gatrovês também comum.
Culturas: a maioria é culturalmente iciliana. A cultura naga é comum entre os membros da Ordem de Aegir.
Economia: pouco é produzido, quase tudo é comercializado. Existem muitos pescadores, poucos artesãos e uma considerável industria naval, mas são poucas as cidades de Midgard que podem ser comparadas com esta no quesito comércio. Mercadorias advindas pela pirataria, contrabando, saques e até pelo comércio legal chegam no grandioso porto da Cidade da Neblina. Não possui sistema monetário próprio, todo tipo de moeda é aceito e o escambo é comum.
A Guilda Mercante Goblim é execrada pelos corsários, costuma ser o alvo principal de alguns deles. Por outro lado a Guilda formalmente proíbe seus membros de negociarem com corsários (mas não faz nada a respeito). Existem histórias de habilidosos comerciantes goblins que conseguem, em segredo, negociar com os dois lados.
Forças Armadas: existe uma pequena guarda que toma conta da cidade e os navios corsários afugentam as esquadras dos países inimigos, que não são poucos. Na teoria, todos os países civilizados estão em guerra com a Cidade da Neblina e seus corsários, apenas o Reino Renegado possui relações diplomáticas estáveis. Contudo somente o Império Icílius gastou recursos para a destruição da cidade, e foi em vão. Sua principal defesa são seus recifes. Grandes navios têm que baixar velas e seres arrastados por botes a remo para entrar e sair com segurança da Baía do Porto. Tarefa ainda mais difícil quando a neblina está densa. Além disso, a Cidade possui os dois maiores canhões que se tem notícia, com alcance e força descomunal.
Religião: a Ordem de Aegir é praticamente a única organização religiosa na Cidade. O culto a seu deus é bem difundido, possui um templo imponente no meio do corais e é uma força econômica por possuir bastante barcos. Existe até uma parte do porto reservada para essa Ordem. Além disso, que se tenha certeza, só um pequeno templo de Hel e uma paranóia generalizada quanto aos Sócios de Loki. Sabe-se que existem alguns, mas não se sabe quem. Apesar de isso não ser um crime, ninguém gosta de negociar com um seguidor desse Deus. O nível de fé é normal na maior parte da cidade e alto para Aegir desde as proximidades do seu templo até o porto.
Magia: um membro na Guildo dos Magos descoberto aqui seria morto sem piedade. Os poucos magos que passam por essa ilha são renegados. Boa parte deles ligados ao Reino Renegado, que mantêm aqui uma embaixada.
O nível de mana é normal.
Tecnologia: possuem a tecnologia de uso da pólvora e ótimos barcos a vela. Em termos de jogo estão em TL4. Não possuem contudo jazidas de salitre, toda a pólvora que passa por aqui, e não é pouca, e extraviada de alguma forma de Império Icílius.


Arte: Keren Beyit